Estupro de criança por adolescentes em escola de Viçosa é investigado
REGIÃO
Publicado em 08/12/2016

 

A 20ª Delegacia de Polícia Civil em Viçosa investiga o estupro de uma criança de 11 anos por dois adolescentes, de 13 e 14, nesta terça-feira (6) em uma escola pública do Bairro Santo Antônio. Segundo a Polícia Militar (PM), a menina relatou que foi segurada e acariciada nas partes íntimas dentro do banheiro feminino.

 

Os adolescentes confessaram aos militares a versão da estudante, foram apreendidos e encaminhados à delegacia, mas em seguida liberados pelo delegado de plantão, que entendeu que o estupro não foi comprovado. O G1 entrou em contato com a Escola Estadual Raul de Leoni, mas a diretora, única pessoa que poderia falar sobre o caso, não estava no local. A reportagem também ligou e enviou e-mail para a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG) e aguarda retorno.

 

Garota foi presa no banheiro


A assessoria da PM em Belo Horizonte confirmou ao G1 que o Registro de Eventos de Defesa Social (Reds) foi preenchido após denúncia da mãe da vítima. A ocorrência foi registrada como “estupro de vulnerável” e ocorreu por volta às 15h, na Rua Mário Dutra Santos.

No Reds consta que dois colegas da menina a abordaram e a coagiram dentro do banheiro feminino da instituição. No local, um deles a segurou enquanto o outro passou as mãos pelo corpo dela, inclusive nas partes íntimas. A criança também contou aos policiais que depois o outro que a estava segurando também começou a passar a mão nela.

 

Para a polícia os adolescentes confessaram à PM que seguram a vítima e também que a acariciaram. A PM de Viçosa garantiu que o Conselho Tutelar foi chamado, assim como as famílias dos suspeitos. O caso foi encaminhado à Polícia Civil.

 

Polícia Civil vai ouvir testemunhas


Após terem sido apreendidos em flagrante e conduzidos à delegacia da cidade acompanhados pelos responsáveis legais e por duas conselheiras tutelares, o caso foi encerrado na 20ª Delegacia em Viçosa, onde o delegado que estava de plantão liberou os suspeitos porque entendeu que não houve comprovação do caso.

 

O delegado responsável por este caso, que não é o mesmo que recebeu a ocorrência, disse ao G1na tarde desta quarta-feira (7) que as investigações já começaram com realização de oitivas que devem continuar nos próximos dias. Além disso, outras testemunhas também serão chamadas para dar depoimentos.

Fonte: G1 Zona da Mata

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