IPVA: 40% é para o município. Estradas da região das Palmeiras Arrasta Couro. Centrais sindicais criticam a reforma da Previdência.
LEOPOLDINA
Publicado em 07/12/2016

 

Hoje vou falar sobre o IPVA, que é um imposto que todo possuidor de veículos paga uma vez por ano e começa a ser cobrado pelo nosso Estado no dia 09 de janeiro.

O IPVA é importante para a cidade, que fica com 40% do arrecadado em todo o município. Os outros 60% vão, 40% para o Estado e 20% para o FUNDEB.

Em Leopoldina são emplacados e pagarão IPVA cerca de 11700 automóveis, 1350 caminhonetes, 940 caminhões, 105 ônibus e 4400 motos. Um total de 18500 veículos. Sem o valor com precisão, deve dar para Leopoldina uma devolução acima de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais). Esse valor a prefeitura recebe todos os anos e faz parte do orçamento municipal.

O meu objetivo aqui é também mostrar que um imposto que quase a metade dele volta imediatamente para o município. No caixa único da Prefeitura, é usado de acordo com as prioridades definidas pela Administração municipal.

O IPVA que começa a ser cobrado dia 09 de janeiro vai até o dia 13 e, sendo pago em cota única, tem 3% de desconto.

Ontem quando ia almoçar uma senhora, na porta do restaurante, me chamou para falar sobre um problema que estão enfrentando na região das Palmeiras. Ela me disse que em três ou quatro pontos da estrada é só chover que fica intransitável, que estão na eminência de perder a linha de ônibus que atende toda aquela região até o Arrasta Couro. Ações para homens, máquinas e caminhões da Prefeitura. Na parte da tarde um morador da região confirmou que realmente é só chover que tem problemas e até citou os locais e me disse, também, que são três ou quatro.

Estradas rurais necessitam mesmo de boa conservação o ano inteiro, com escoamento para as águas das chuvas. É um problema em todos os períodos chuvosos. Um assunto recorrente há décadas.

Centrais sindicais divulgaram nota nesta terça-feira (6) criticando a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo na manhã de ontem. O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos publicou a seguinte nota:

“A apresentação foi muito rápida, sem margem para discussão, numa postura intransigente na base do ‘coma assim ou passe fome’”, criticou em nota Carlos Ortiz, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos.

Ele afirma que o sindicato “compreende a necessidade de ajustes no sistema previdenciário”, mas ressalva que “ajustar não pode significar sucatear, suprimir ou tornar quase inacessível”.

“Um dos argumentos do governo para a idade mínima de 65 anos é de que na Europa os países já estão caminhando nesse sentido. O grande problema é que em outros países, desenvolvidos, as pessoas contam com serviços e amparos do Estado, que os brasileiros não contam por aqui. É bem verdade que o brasileiro está vivendo mais, porém, viver mais não é sinônimo de viver bem.”

Ortiz diz ainda que a regra da idade mínima de 65 anos para se aposentar prejudica as pessoas mais pobres, que começam a trabalhar mais cedo e, “consequentemente, contribuirão mais tempo”.

“Aposentadorias a partir de 65 anos para homens e mulheres também necessitam de amplo debate para compreender situações de trabalhadores de setores pesados como a construção civil, operários de linha de produção, entre outras profissões que exigem vigor físico”.

 

Por José Geraldo Gué

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