Ruas do Bela Vista e São Cristóvão estão como sempre. Não vi o caos que muitos falam.
LEOPOLDINA
Publicado em 21/11/2016

 

Na sexta-feira estava no bairro Bela Vista e resolvi dar uma ida na parte mais alta do bairro e no São Cristovão. Tive ótimas recordações em ver tantas casas onde eu ia, conhecia ou era amigo de seus moradores, tinha boa convivência, eram meus fregueses na farmácia ou tinha relação política e dos mandatos.

Tive uma surpresa agradável ao ver que as ruas, se não estão bem cuidadas, não estão abandonadas como muitos falam. Claro que tem problemas visíveis e que eu estava só dando uma volta, mas observando já pensando em uma fala aqui.

No São Cristovão passei pelas ruas João Paulino, Miguel Gonçalves ou Miguel Gesualdi (usam os dois nomes), Renato Junqueira, Clovis Salgado e Pracinha, e fui para o Bela Vista subindo pela José Aragon Pinheiro, Adávio Pires de Almeida, João Teixeira Moura Guimarães, Joaquim Pereira de Oliveira, Nova Leopoldina e voltei. Na Cidade Alta, estive lá a pouco.

Uma grande diferença em relação a 20 anos atrás é o número de carros nas ruas e quebra molas também, como em toda a cidade. É uma mostra clara de como as pessoas melhoraram de vida, ganham mais dinheiro. Outro sinal da melhoria de vida de muita gente são as portas de escolas particulares cheias. São os pais podendo e buscando dar aos filhos uma educação de melhor qualidade. A comparação com a escola pública é outro assunto. Eu desejo uma escola pública cada vez melhor, para todos.

A minha notícia nacional é sobre o carnaval no Rio de Janeiro.

Em meio a tantas incertezas financeiras – dificuldade de obter patrocínio, dólar em alta, crise financeira no estado, inflação – a notícia de que a Prefeitura do Rio vai manter o apoio financeiro para o desfile das escolas de samba em 2017, soa como samba aos ouvidos dos dirigentes das agremiações do Grupo Especial. A administração municipal confirmou que o valor da subvenção é o mesmo do carnaval passado, de R$ 24 milhões, e 80% da cota destinada às 12 escolas será paga ainda durante a gestão de Eduardo Paes.

Isso quer dizer que, segundo a Riotur, os contratos com as escolas já estão sendo fechados e que nas próximas semanas elas já começam a receber os R$ 1,6 milhão de subvenção. Os R$ 400 mil restantes serão pagos em 2017, após a prestação de contas das escolas da primeira parcela do repasse. E, segundo a pasta, ninguém precisa se preocupar com a mudança de governo, pois esses 20% restantes já têm com dotação orçamentária para isso, no ano que vem.

 

A pergunta que faço: e a crise?

Por José Geraldo Gué

Foto: O Vigilante

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