Nossa cidade, capitão do tri e o milagre econômico
LEOPOLDINA
Publicado em 26/10/2016

 

Na segunda feira, por volta das 19:30h, eu caminhava pela praça Félix Martins e outras 40 ou 50 pessoas faziam o mesmo. Outras dezenas de pessoas faziam ginástica, dança, em frente ao coreto com a professora Raquel. Que bom a praça recuperada e sendo útil para este fim, já que nossas ruas, calçadas, são muito irregulares, salvando quase só a Cotegipe e um lado da Manoel Lobato. No Bela Vista, a avenida Expedicionários tem uma pista específica para caminhadas, mas o desnivelamento é muito grande, não sendo confortável. O joelho sofre.

Se estamos falando sobre a cidade, na rua Presidente Carlos Luz, perto da Drogaria Central e casa do Montenari, no ponto do ônibus, o calçamento e o bueiro afundaram, fazendo com que o estacionamento dos coletivos fique mais no meio da rua, atrapalhando o trânsito. É um local fácil para os homens da prefeitura verem.

Os meios de comunicação hoje fazendo grande cobertura sobre o falecimento de Carlos Alberto Torres, o grande capitão do tri. Foi a festa mais empolgante que eu vi em Leopoldina e isso aconteceu no Brasil todo. Vivíamos em uma época de censura à imprensa e esta fazendo propaganda do governo sobre o milagre econômico brasileiro e que passávamos a ser um país grande, desenvolvido. O bolo estava crescendo para ser dividido entre a população, entre todos, dizia o então todo poderoso ministro da Fazenda, Delfim Neto. Muitos militantes políticos presos. Voltando ao Carlos Alberto, seu gol na final ficou marcado pela triangulação até chegar aos seus pés e garantir o tri.

O milagre econômico da forma que era passado pela população não aconteceu, mas nos últimos 50 anos o país melhorou muito. Para constatar é só conferir o índice de analfabetismo nos anos 60.

Texto: José Geraldo Gué

 

Foto: O Vigilante

 

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