FORA DE PAUTA OS MILHÕES PARA O TRATAMENTO DO ESGOTO EM LEOPOLDINA
LEOPOLDINA
Publicado em 24/10/2016

 

Qualquer dia destes quero falar sobre a importância econômica de empresas em Leopoldina que garantem empregos e renda para a cidade. Hoje, fico com a questão do saneamento básico, notadamente o esgoto que é jogado em nossos córregos.

                O tratamento do esgoto foi falado nos três últimos governos municipais: Zé Roberto, Bené Guedes e Zé Roberto novamente, e com a vitória nas urnas pode ser para mais um governo Zé Roberto, dependendo de decisão da justiça eleitoral. O dinheiro viria do Governo Federal.

                Foram muitas as notícias sobre 30 milhões de reais, 35 ou 52 milhões e que o dinheiro estava à disposição da prefeitura ou que já estava na conta do município. O tempo passou e nada aconteceu.

                Seria tudo conversa de políticos ou foi incompetência destes? O certo é que o esgoto continua jogado também nas redes de água pluviais exalando um insuportável mau cheiro em bueiros, como os da Rua Tiradentes. Todo o esgoto, em seguida, é despejado no Feijão Cru ou córregos dos bairros Quinta Residência, Bela Vista ou Três Cruzes.

                Que não venham falar que a culpa é do petrolão, dos roubos na Petrobrás.

                Quem não se lembra das divulgações, noticias sobre projetos em relação ao tratamento do esgoto em Leopoldina e que, até a Copasa poderia executá-lo?  Se a incompetência dos políticos fez a cidade perder estes milhões o certo é que os leopoldinenses pagarão esta conta, a exemplo do povo de Cataguases, que além da conta de aguá paga outra de esgoto à Copasa.

                É evidente que a taxa de manutenção de uma rede de esgoto, com seu tratamento, terá sempre de ser cobrada, mas sem o custo da obra ela seria infinitamente menor.

                Hoje, ninguém mais fala sobre os milhões que viriam do Governo Federal, sem custo para o município para o tratamento do esgoto. Na última campanha eleitoral o assunto ficou de lado, não entrou em pauta

 

                 Texto: José Geraldo Gué

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