Nesta sexta-feira (21), foi preso pela Polícia Civil (PC), na cidade de Leopoldina, o quinto suspeito de participação no assassinato do jovem Felipe Reis Ligeiro, de 19 anos, que foi morto de forma cruel, na cidade de Laranjal, no fim do mês de julho deste ano. Felipe teve mãos e pés amarrados e, segundo a PC, foi jogado vivo no Rio Glória, sendo encontrado por um pescador três dias depois de desaparecer.
O homem preso nesta sexta (21) foi capturado em cumprimento a um mandado judicial de prisão temporária expedido por solicitação do titular da Divisão de Homicídios da Regional de Muriaé (4ª DRPC), delegado Rangel Martino, que preside o inquérito do caso. Esta foi a quinta prisão referente ao crime. No dia 22 de agosto, três homens, de 21, 24 e 34 anos, e uma mulher de 37 anos, foram presos em Laranjal e Leopoldina também suspeitos de envolvimento direto no assassinato.
Em entrevista ao repórter Gilson Júnior, nesta sexta (21), na sede da Delegacia Regional (vídeo acima), o delegado explicou que a Justiça concedeu a conversão das prisões temporárias para preventivas, fazendo com que o quarteto siga recluso.
Rangel Martino detalhou que o quinto suspeito foi preso por policiais civis de Leopoldina e que o rapaz nada declarou sobre o crime, afirmando que irá se manifestar apenas em juízo.
O crime
A vítima, Felipe Reis Ligeiro de 19 anos, era morador da cidade de Laranjal e estava desaparecido a quatro dias quando seu corpo foi encontrado por um pescador na manhã do dia 27 de julho, nas águas do Rio Pomba, na zona rural de Laranjal.
Morte cruel
Em entrevista à Rádio Muriaé, após as quatro primeiras prisões, o delegado detalhou que o corpo de Felipe estava com as mãos amarradas aos pés, e que os exames feitos no corpo do jovem apuraram que ele não foi espancado e que morreu por afogamento, ou seja, foi jogado vivo no rio.
Motivação
Na ocasião, Martino disse que os suspeitos estão envolvidos na prática de tráfico de drogas, e que a motivação do homicídio estaria relacionada com o narcotráfico.
Fonte: Rádio Muriaé