Campeãs brasileiras de nado sincronizado são de Leopoldina
LEOPOLDINA
Publicado em 25/07/2017

 

O Nado Sincronizado deixou de ser apenas apresentação paralela em eventos de natação e passou a integrar a lista oficial do Comitê Olímpico Internacional (COI) no ano de 1982, estreando nas Olimpíadas de Los Angeles dois anos mais tarde. Sua desenvoltura inclui conceitos de natação, ginástica e dança - um verdadeiro balé aquático que encanta qualquer público. 
 
Duas leopoldinenses estão se destacando nessa modalidade esportiva e já conquistaram títulos importantes no cenário nacional. Trata-se das irmãs Clara Rodrigues Lages (13 anos) e Isabella Rodrigues Lages (11 anos), que competem pela equipe do Clube Asbemge, do Centro de Treinamento Esportivo da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais. 
 
As equipes das quais elas fazem parte, em suas respectivas categorias, foram campeãs brasileiras nos anos de 2015 e 2016, em eventos ocorridos em João Pessoa, na Paraíba; Também em 2016, foram campeãs do Open de São Paulo. Em outubro deste ano, disputarão o campeonato carioca no Parque Aquático Maria Lenk e, logo em seguida, irão para São Paulo, onde lutarão por mais um Campeonato Brasileiro, a ser realizado entre os dias 15 e 19 de novembro.
 
Clara nasceu em Leopoldina. A sua irmã Isabella é natural de Juiz de Fora, mas é leopoldinense de coração, pois suas raízes são daqui. Na última semana, estiveram na cidade para visitar os familiares e aproveitaram o momento para realizar exames cardiológicos com a médica Dra. Renata Machado Louzada. Trata-se de uma avaliação anual que visa atender as exigências para participar das disputas desse esporte, que requer habilidades como força, resistência, flexibilidade e controle da respiração. 
 
Isabela e Clara são filhas de Lívia Resende Rodrigues Lages e Carlos Augusto Lages. Praticam natação desde os três anos de idade e conheceram o nado sincronizado em 2014, ocasião na qual o clube em que sua familia frequenta em Belo Horizonte, emprestou a piscina para uma equipe de nado sincronizado treinar. A partir daí tomaram gosto pela modalidade e atualmente são atletas federadas pela CBDA - Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos. Elas têm uma rotina intensa de treinamentos, que ocorrem de segunda a sábado, durante três horas e meia  por dia, sob orientação da técnica Thathiane Martins.
 
O vigoroso trabalho tem um motivo especial: as jovens têm perspectivas de participar da seletiva para a Seleção Brasileira. Além disso é um esporte artístico que por si só encanta a quem pratica e ao espectador.

Fonte: Jornal Leopoldinense

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