Motorista que causou acidente na Serra do Bandeirantes foi flagrada dirigindo perigosamente minutos antes da batida; uma criança morreu e outra segue internada
REGIÃO
Publicado em 08/11/2024

 

A motorista de 36 anos que causou o acidente na Serra do Bandeirantes no dia 13 de outubro foi flagrada dirigindo perigosamente minutos antes da batida, na Estrada Engenheiro Gentil Forn, em Juiz de Fora

Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil na tarde desta quinta-feira (7), Marinne Oliveira passou o dia em um churrasco com amigos no Bairro Aeroporto e foi embora por volta das 22h. Conforme o delegado Rodrigo Rolli, novo responsável pelas investigações, pessoas que estavam no local confirmaram que ela fez uso de bebida alcoólicaAinda segundo a polícia, pouco tempo depois da saída dela do evento, a PM recebeu uma ligação via 190 de um motorista que a viu trafegando em direção perigosa:

 

"O motorista que ligou foi ultrapassado pela investigada e ele, a todo momento, fala justamente dessa forma de dirigir da investigada, ressaltando que ela poderia causar uma tragédia pela forma que ela conduzia o veículo naquele momento", afirmou a autoridade policial.

 

Ainda conforme o delegado, os investigadores buscaram imagens de câmeras de segurança que mostram o trajeto feito por Marinne, desde que ela deixou o churrasco até o local do acidente, na Rua Paracatu. Várias imagens mostrariam ela dirigindo de forma perigosa:

"Perdendo o controle da direção, aparentando estar acima da velocidade [...] Imagens da UFJF mostram ela passando em um quebra-molas de forma muito avassaladora, além de uma condução não retilínea, completou.

 

A autoridade policial disse, ainda, que aguarda o resultado de outros laudos periciais para a conclusão do inquérito. Marinne esteve na Delegacia nesta quinta-feira (7) para prestar depoimento, mas permaneceu calada.

g1 entrou em contato com a defesa dela, que disse que emitirá uma nota posteriormente. Uma criança morreu e outra ficou gravemente ferida. O acidente, registrado na noite do domingo, 13 de outubro, envolveu dois automóveis:

 

  • o carro dirigido por Marinne Oliveira, de 36 anos, que estava sozinha;
  • um veículo de aplicativo, onde estavam três irmãos, de 2, 6 e 9 anos, além dos pais e do motorista.

Ângelo Gabriel, de 2 anos, teve morte cerebral três dias depois da ocorrência. Com a morte do menino, o caso passou a ser apurado como homicídio culposo — quando não há intenção de matar.

Já a irmã dele, Helloizy Vitória Rodrigues de Mendonça, permanece internada na Santa Casa de Misericórdia e ficou 17 dias em ventilação mecânica. Apesar da melhora, continua hospitalizada no CTI infantil, sem previsão de alta médica, segundo a unidade de saúde.

 

 

Fonte: G-1 Zona da Mata

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