O Dia Nacional de Combate ao Fumo é comemorado nesta quinta-feira, 29 de agosto, e tem como tema “Tabagismo – os danos para a gestação e o bebê”. O objetivo é a proteção das gestantes e crianças contra os malefícios do tabagismo ativo e passivo, conforme explica o médico Joseph Freire, presidente da Associação de Medicina e Cirurgia de Cataguases e do Conselho Municipal de Saúde. 

Ele revela que a mulher grávida que fuma tem o risco aumentado de ter complicações durante a gestação, como abortos, sangramentos e partos prematuros. “Pode haver danos para o bebê, como baixo peso de nascimento, aumento do risco de morte súbita infantil e morte por doenças respiratórias nos primeiros anos de vida, além do comprometimento da inteligência, da aprendizagem e do comportamento”, acrescenta.

– A cessação do tabagismo, em qualquer momento da gestação, é benéfica para o feto e a gestante. Muitas mulheres podem estar motivadas a parar de fumar durante este período. Os profissionais de saúde devem sempre perguntar à elas se fumam, estar sempre disponíveis para ajudá-las no processo de cessação e também prepará-las contra possíveis recaídas depois do parto e do período de amamentação, orienta Joseph.

Criado em 1986 pela Lei Federal no 7.488, o Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado em 29 de agosto, tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira a respeito dos riscos para a saúde e os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo uso do tabaco.

O tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Mata mais de 8 milhões de pessoas por ano, sendo mais de 7 milhōes de fumantes ativos e 1,3 milhão de fumantes passivos. Entre estas mortes, mais de 70% são relacionadas às doenças crônicas não transmissíveis. No Brasil, morrem anualmente 174 mil pessoas (477 óbitos por dia) por causa do uso do tabaco.

Fonte: Site do Marcelo Lopes Foto: Divulgação