A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Minas Gerais e a Subseção Leopoldina inauguraram na sexta-feira, 16 de agosto de 2024, às 15 horas na Delegacia Regional de Polícia Civil de Leopoldina, a Sala da Advocacia ‘Doutor José Corradini Gorrado’, homenageando assim o saudoso advogado e Delegado de Polícia Civil do Estado de Minas Gerais.
A solenidade contou com as presenças de Sérgio Leonardo, Presidente da OAB-MG; Fabrício Souza Cruz Almeida, Tesoureiro da OAB-MG; Gustavo Chalfun, Presidente da CAA-MG e Marcelo Flávio Vieira Raimundi, Presidente da Subseção de Leopoldina da OAB.
Na mesma ocasião foi realizado o lançamento da Pedra Fundamental da Casa da Advocacia da Subseção de Leopoldina, na rua Idalina Gomes Domingues próximo ao Fórum Dr. José Gomes Domingues, da Comarca de Leopoldina.
Quem foi o homenageado
José Corradini Gorrado nasceu em Leopoldina em 24/11/1931 vindo a falecer em 1º/7/1966. Filho de Antônio Gorrado e Maria Campanha, ele casou-se em 28/7/1962 com Marlene de Toledo Gorrado, advogada e Secretária Executiva da Polícia Civil, falecida em 2012 e com quem teve os filhos Maria Filomena de Toledo Gorrado Barbosa França, professora, casada com Sérgio Barbosa França e mãe de Vivian Maria de Toledo Gorrado de Almeida e avó de João Pedro. O outro filho é Marco Antônio de Toledo Gorrado, advogado, casado com Raquel Gouvêa Tomé Gorrado e pai de Júlia Gouvea Tomé Gorrado. José Corradini Gorrado formou-se em direito no ano de 1959 pela Universidade Federal Fluminense e se inscreveu na OAB sob o nº 6360.
Em 1962 ele foi aprovado no concurso de Delegado de Polícia do Estado de Minas Gerais assumindo a Comarca de Divino e fazendo carreira em Manhuaçú, Palma e Poços de Calda. A partir de 1973 na condição de Delegado Regional, foi o responsável pela implantação das Delegacias Regionais de Ponte Nova, Alfenas e Poços de Caldas vindo a se aposentar em 1979.
Ele foi Diretor do Colégio Estadual de Palma e professor de Latim na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cataguases e na Faculdade de Visconde do Rio Branco.
No ano de 1979, retornando a Leopoldina, voltou a exercer a advocacia, principalmente na área penal, com especialização em Júri, atuando em toda a região da Zona da Mata onde teve vários parceiros e amigos operadores do Direito entre os quais o Dr. Gustavo Monteiro de Castro Junior, que mais tarde ingressou na magistratura mineira; Dra Cyntia Ferreira e Dr. Andrei Felipe Monteiro de Castro, com este formando laços mais estreitos, de convivência diária, não só profissional.
Na advocacia, permaneceu firme no exercício até a proximidade do seu óbito, em 1996, sempre se mostrando solidário e profícuo na atividade que escolheu para sua vida, a de advogado.
Com informações da OAB-Subseção Leopoldina e Filomena Toledo Gorrado França e site do Jornal Leopoldinense
