O vírus da febre amarela foi encontrado em um mico em Belo Horizonte, de acordo com informação da Prefeitura da capital, confirmada nesta terça-feira (16). O Executivo destacou que macacos não apresentam riscos para a saúde humana e que não transmitem a doença diretamente para humanos.
A área não foi isolada e, como forma de prevenção, as equipes da Secretaria Municipal de Saúde fazem o monitoramento de cobertura vacinal em residências que estejam em um raio de cerca de 300 metros de onde o animal foi encontrado.
Além disso, as vistorias dos profissionais da Zoonoses foram intensificadas na área, com o objetivo de eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti.
A última vez que houve registros de casos de febre amarela em humanos na capital foi em 2018. Em 2024, até o momento, três casos foram notificados, mas, após investigação, foram descartados para a doença.
“Cabe reforçar que a vacinação é a melhor forma de proteção contra a doença. As doses são gratuitas e estão disponíveis em todos os 152 centros de saúde e no Serviço de Atenção à Saúde do Viajante. Em relação ao esquema vacinal, as crianças devem tomar a primeira dose aos 9 meses e a segunda, aos 4 anos. Acima de quatro anos, a vacina é aplicada em dose única”, informou a Prefeitura.
Fonte: Tribuna de Minas