A morte de um homem de 35 anos virou um mistério na cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro, na madrugada deste domingo (9 de junho). Ele foi encontrado morto na calçada de um hotel na praça Rui Barbosa, após cair do terceiro andar do prédio. Ao menos cinco hóspedes, de idades entre 19 a 41 anos, são suspeitos de empurrá-lo.
De acordo com o registro da Polícia Militar, a vítima foi encontrada estirada na calçada do hotel, com sangue escorrendo pela cabeça. Uma ambulância do Samu foi acionada, e o médico constatou a morte no local. O homem estava com sinais de agressão e, conforme o trabalho da perícia, teria ocorrido uma “morte violenta”. O perito criminal dispensou a hipótese de autoextermínio.
Uma testemunha contou aos militares que estava passando pela rua do hotel quando escutou uma confusão. Ela disse ter avistado a vítima se segurando na sacada do quarto, com as costas para a rua. Segundo seu relato, dois homens estavam na parte de cima da sacada, e parecia que a vítima tentava se desvencilhar deles. No momento em que teria se soltado da dupla, caiu em direção ao solo.
Com a informação, os militares entraram no hotel e conversaram com os cinco suspeitos de envolvimento no crime. Todos eles contaram versões em que não tinham responsabilidade sobre a morte do homem. O grupo disse que a vítima estava com sinais de uso de drogas e que, ao contrário, foi ela que agrediu os homens, tendo pulado da sacada em seguida. Essa história não foi confirmada.
Um dos suspeitos foi perguntado sobre o motivo das roupas da vítima estarem na janela do seu quarto, ao que ele respondeu que não sabia. O quarto do hotel onde o homem caiu estava, segundo o registro policial, muito danificado, com porta e vidro da sacada quebrados, cama bagunçada e vaso sanitário destruído.
A solicitação para que a ocorrência fosse registrada como homicídio foi da delegada de plantão na madrugada deste domingo (9). Segundo a polícia, a delegada afirmou que a perícia foi “conclusiva no sentido da inexistência de suicídio e a morte ter sido com sinais de violência”.
Os suspeitos foram detidos, mas ainda não tiveram a prisão definida.
Fonte: Jornal O Tempo