Outra mulher, também sobrevivente de abusos, que prefere não ser identificada, contou à TV Globo que foi molestada durante anos pelo padrasto. Conta que foi possível voltar a sorrir depois de muita terapia e acompanhamento psiquiátrico. No entanto, no passado o sofrimento a levou à lugares sombrios. Hoje, ela faz parte de um projeto social que ajuda crianças e adolescentes vítimas de violência e afirma que falar do passado ainda dói, mas também liberta."Por estar no limite, eu tive que descontar em outras coisas e eu comecei a descontar em mutilação. Então eu sempre me machucava, porque eu sempre me achei culpada de ter deixado ele fazer o que ele fez. A professora notou alguma coisa de estranho, chamou a minha mãe e perguntou pra ela se aconteceu alguma coisa, e minha mãe obviamente negou", contou.