BH, Nova Lima e Juiz de Fora são três das sete cidades que mais têm produtores de cerveja no Brasil
MINAS
Publicado em 14/05/2024

 

O Brasil bateu recorde no número de cervejarias registradas. A quantidade desse tipo de estabelecimento no país cresceu 6,8%, passando de 1.729 em 2022, para 1.847 em 2023. Os dados são do Anuário da Cerveja 2024, um raio-x do setor publicado anualmente pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com apoio do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv). O destaque do estudo é que três cidades mineiras estão entre as que mais têm produtores de cervejas registrados no Mapa.

 

Segundo informações do Sindicerv, o setor é responsável por 2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e por 2,5 milhões de empregos.

O levantamento mostra também que o maior número de cervejarias foi acompanhado de uma maior variedade de cervejas. Se em 2022 o Brasil tinha 42.831 produtos registrados, em 2023 essa quantidade saltou para 45.648. O país contava com 60.334 marcas registradas no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) até o fim do ano passado. Segundo o Sindicerv, o número é maior do que o observado em toda a União Europeia. O anuário esclarece que um mesmo registro de cerveja pode contemplar mais de uma marca comercial — o que explica a diferença entre esses indicadores. 

Conforme o Anuário, o número de cervejarias registradas no país cresceu 6,8% no ano passado. Isso significa que a quantidade de estabelecimentos saltou de 1.729, em 2022, para 1.847 em 2023. Em relação à série histórica analisada, o ano de 2023 representa o 8º maior aumento do setor já registrado. Todas as regiões do país apresentaram aumento no número de cervejarias registradas. Seguindo a tendência observada nos anos anteriores, a região Sudeste lidera com 856 cervejarias, representando 46,3% do total de estabelecimentos do Brasil, segundo informações do Mapa.

 

Já o número de municípios com pelo menos uma cervejaria chegou a 771, um crescimento também de 6,8% em relação ao ano passado. Estatisticamente, o levantamento aponta pelo menos uma cervejaria registrada em 13,8% dos municípios brasileiros. Ainda em relação aos municípios, o destaque ficou para cidade de São Paulo com total de 61 estabelecimentos registrados, seguido por Porto Alegre, 43, e Curitiba com 26. Nova Lima (MG) aparece em quinto no raking nacional, com 22 cervejeiras. Belo Horizonte e Juiz de Fora (MG) aparecem em sexto e sétimo lugares respectivamente.

Cresce a preferência pela cerveja nacional
O anuário aponta que a importação brasileira de cerveja está em queda desde 2019. Entre 2022 e 2023 houve diminuição de 51,1% no volume de litros comprados de outros países. De acordo com o Mapa, pode-se inferir que a maior oferta de produtos nacionais contribuiu para diminuir a busca por cervejas estrangeiras. As exportações das cervejas produzidas no Brasil, por sua vez, continuam em crescimento. A publicação mostra que em 2022 o volume vendido para outros países subiu 18,6%. Isso rendeu mais de US$ 155 milhões de dólares às cervejarias brasileiras. O resultado garantiu um saldo positivo de US$ 147 milhões à balança comercial brasileira, que é a diferença entre o que o Brasil exporta e importa.

São Paulo lidera o ranking dos estados com mais cervejarias. O estado mais populoso do país fechou 2023 com 410 estabelecimentos, 23 a mais do que em 2022. O Rio Grande do Sul — que aparece em segundo lugar — foi a unidade da federação onde mais cervejarias foram abertas na passagem entre os dois anos. Foram 25. Minas Gerais fecha a lista dos três primeiros.

 

Top-10 municípios com mais cervejarias registradas no Mapa

  1. São Paulo (SP) - 61
  2. Porto Alegre (RS) - 43
  3. Curitiba (PR) - 26
  4. Caxias do Sul (RS) - 23
  5. Nova Lima (MG) - 22
  6. Belo Horizonte (MG) - 21
  7. Juiz de Fora (MG) - 21
  8. Blumenau (SC) - 18
  9. Sorocaba (SP) - 18
  10. Brasília (DF) - 17

Top-5 dos Estados com mais cervejarias registradas no Mapa

  1. São Paulo - 410
  2. Rio Grande do Sul - 335
  3. Minas Gerais - 235
  4. Santa Catarina - 225
  5. Paraná- 171

 

Fonte: Jornal O Tempo

Comentários
Comentário enviado com sucesso!