Os trabalhadores da educação em Minas Gerais anunciaram uma paralisação total das atividades a partir desta quinta-feira (11 de abril). O objetivo é pressionar o governo estadual sobre o reajuste salarial da categoria, após uma reunião frustrada com o Executivo na última quarta-feira (3 de abril).
Uma reunião marcada para acontecer no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta quinta (11), deverá decidir os rumos do movimento. De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), é esperada uma “grande adesão da paralisação”. “Várias caravanas de diferentes municípios estarão presentes”, informou, sem detalhar a quantidade.
As reivindicações da categoria incluem o pagamento do rateio do Fundeb e um cronograma de nomeações do concurso público de 2017. “O Sind-UTE/MG está convocando todos os trabalhadores da educação do Estado a participarem ativamente dessa paralisação geral, visando pressionar o governo a atender às demandas da categoria”, anunciou o sindicato.
O que aconteceu na reunião com o Estado?
Aos secretários de Estado Luiza Barreto e Igor de Alvarenga, o Sind-UTE/MG apresentou dados do “arrocho salarial enfrentado pela categoria de trabalhadores da Educação”. Segundo o sindicato, houve redução do poder aquisitivo dos profissionais nos últimos cinco anos. Na ocasião, no entanto, a secretária Luiza Barreto argumentou que o Estado não pode conceder reajuste salarial da categoria acima de 3,62%.
“Apesar disso, o Sind-UTE/MG defendeu que o Estado reavalie sua posição, cumpra a lei e apresente uma nova proposta incluindo os reajustes não concedidos anteriormente, e destacou a importância de discutir a valorização dos aposentados sem paridade”, continuou a categoria. A paralisação, até o momento, é por tempo indeterminado.
Fonte: Jornal O Tempo