Sergio Moro é absolvido pelo TRE-PR e segue como senador
BRASIL
Publicado em 10/04/2024

 

O senador Sergio Moro (União-PR) comemorou o julgamento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná que o absolveu, por 5 votos a 2, das acusações de abuso de poder econômico nas eleições de 2022, em ações movidas pelo PT e pelo PL que pediam a cassação de seu mandato.

“Há juiz em Curitiba. O TRE-PR, em julgamento técnico e impecável, rejeitou as ações que buscavam a cassação do mandato de senador que me foi concedido pela população paranaense. Na data de hoje, o Tribunal representa um farol para a independência da magistratura frente ao poder político. [...] O TRE preservou a soberania popular”, disse, em pronunciamento no Senado.

Ao lado de sua esposa, a deputada federal Rosangela Moro (União-SP,) o ex-juiz da Lava Jato afirmou estar com “a consciência tranquila” e ter seguido “estritamente” as regras eleitorais, classificando as ações contra ele na Justiça Eleitoral como “teses sem o menor respaldo”.

“No fundo, não passam de oportunismo misturado com retaliação contra o combate à corrupção feito na Operação Lava Jato. A Justiça deu uma resposta firma contra essa pretensão absurda”, apontou.

O PT e possivelmente o PL ainda devem recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que ainda este ano deve julgar as ações que pedem a perda do mandato de Moro, como mencionado pelo senador no pronunciamento.

“Sei que há, ainda, um caminho pela frente. Mas eu espero que a solidez desse julgamento sirva como um freio à perseguição absurda que eu e minha família sofremos desde o início deste mandato”.

Por fim, Moro agradeceu aos demais senadores de oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva e fez menção a outros parlamentares que são alvos de ações na Justiça Eleitoral, como o senador Jorge Seif (PL-SC). Segundo Moro, o julgamento é um “alento” a eles e “representa a afirmação de que a oposição política tem o direito de existir”.

O julgamento começou em 1º de abril e se encerrou por volta das 21h desta terça-feira (9) com o voto do presidente da Corte, desembargador Sigurd Roberto Bengtsson.

 

Fonte: Jornal O Tempo

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