O julgamento aconteceu no último 26 de março. Os réus eram Deivison Roberto de Araújo e Wkisley Rodrigues de Souza, acusados de envolvimento em um homicídio.
"Eu nunca tinha passado por uma situação assim em 13 anos de advocacia. Eu estava inclusive me sentindo honrada por saber que ia participar de um júri ao lado dele, mas o que poderia ter sido um grande aprendizado para ambas as partes, teve um final lastimável. Fere não somente a advocacia, mas o judiciário e a sociedade como um todo. Estou traumatizada", disse a advogada Sarah Quinetti Pironi.
O g1 teve acesso à ata de reunião da sessão de julgamento. De acordo com o documento, o desentendimento começou após a fase de réplicas e tréplicas.
Ainda conforme a ata, após a discussão, a juíza Marcela Oliveira Decat de Moura dissolveu o conselho de sentença e adiou o julgamento para o dia 5 de junho
“Ele mandou eu tomar gardenal, me chamou de 'galinha garnisé' várias vezes, foi horrível. Depois deste fato eu fiquei afastada de júri, não fazia plenário, fiquei sem coragem. Ver o caso da Sarah foi reviver o que eu vivi”, contou Camila Felix.
O que diz o Ministério Público
Em nota, o Ministério Público de Minas Gerais afirmou que a Corregedoria-Geral não recebeu representação sobre a atuação de Francisco Santiago.
O g1 entrou em contato com o Conselho Nacional do Ministério Público e o promotor, mas não teve resposta até a última atualização desta reportagem.
Fonte: G-1 MG