Ovos de Páscoa estão mais caros, e preço do bacalhau cai, aponta pesquisa da UFMG
MINAS
Publicado em 28/03/2024

 

Todo ano é assim: o consumidor se assusta com o preço dos produtos mais consumidos na Semana Santa. Ovos de Páscoa e bacalhau lideram a lista dos mais procurados e, também, mais reclamados. No entanto, quem pretende se deliciar com uma bacalhoada no domingo tem uma boa notícia: o pescado está ligeiramente mais barato em relação ao ano passado.

Mas quem pretende agradar a criançada pode se preparar para pagar mais do que em 2023: o preço dos ovos subiu

O levantamento foi feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis da Universidade Federal de Minas Gerais (Ipead/UFMG). Foram realizadas pesquisas entre 1º e 22 de março, em vários estabelecimentos comerciais, de forma presencial e pela internet (com entrega em Belo Horizonte), dos seguintes produtos:

  • Ovos de Páscoa, total de 18 apresentações distintas;
  • Peixes diversos, que inclui 7 apresentações de bacalhau e outros 4 tipos de peixes em 10 apresentações distintas;
  • Sardinha em lata, Azeite de oliva, Batata inglesa, Ovo de galinha e Caixa de bombons com preços oriundos de pesquisa ampla de mercado referente a março.

Conforme a pesquisa, observou-se que o preço médio dos ovos de Páscoa é de R$ 54,65.  Alguns pesos de produtos se modificaram. Para garantir a comparação de preços, o Ipead/UFMG apresentou os resultados em gramas.

Os resultados revelaram que o preço médio dos ovos de Páscoa subiu 0,72% em 2024, quando comparado a 2023. A inflação medida pelo IPCA no período foi de 6,12%. A marca Cacau Show apresentou a maior variação em relação aos preços praticados em 2023 (13%).

Peixes e bacalhau

Sobre os preços dos peixes e bacalhaus, os resultados representados mostram que, em média, o preço dos bacalhaus recuou 8,12% este ano. O dos peixes também diminuiu (0,30%, em média).

Sobre outros produtos típicos da época, os resultados mostram que o preço médio de quase todos subiu em relação a 2023, sendo que o azeite apresentou a maior variação: 56,59%.

Diante da elevação e variação de preços, o Ipead recomendou ao consumidor avaliar os valores antes de fechar qualquer negócio e, se for o caso, se preparar para substituir uma marca ou produto.

Fonte: Jornal Hoje em Dia

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