Bastidores: governadores ficam insatisfeitos com plano apresentado por Haddad
BRASIL
Publicado em 27/03/2024

 

“Primeiro, foi uma surpresa. Depois, digamos que ficou um pouco de indignação”. Foi assim que um interlocutor resumiu a reunião, na última terça-feira (26), em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou a um grupo de governadores do Sul e do Sudeste a proposta que condiciona a redução dos juros das dívidas dos Estados com a União ao investimento em ensino médio técnico (EMT). 

Um dos governadores que participou do encontro contou sob anonimato que, ao serem convidados para comparecerem a uma reunião em Brasília, havia a expectativa de que o ministro apresentasse um parecer para a reformulação do Regime de Recuperação Fiscal (RFF). No entanto, foram surpreendidos com uma proposta que trata sobre a questão dos juros, mas, na prática, condiciona os governos estaduais a investirem em um plano do governo federal. 

Em coletiva de imprensa, em frente ao Ministério da Fazenda e ao lado do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, os governadores cumpriram a liturgia e elogiaram a iniciativa do governo em abrir diálogo. Deixaram claro, contudo, que seria necessário analisar melhor a proposta de Haddad e indicaram inicialmente uma necessidade de os investimentos não serem condicionados somente ao EMT. 

Mas, horas depois, eles já estavam com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), queixando-se do ministro e buscando outras alternativas. O senador mineiro apresentou, em novembro do ano passado, uma proposta alternativa ao RRF para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Haddad. A proposição foi criticada pelos chefes das administrações estaduais, como o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). 

Diante disso, os membros do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) chegaram a apresentar pouco tempo depois uma outra proposta ao Ministério da Fazenda, que tratava entre outros pontos sobre o indexador de juros da dívida. Mas diante do novo plano de Haddad, eles começaram uma nova conversa com Pacheco para buscarem uma alternativa que seja resolvida no Legislativo e não dependa da “boa-vontade” do governo federal.

“Primeiro, foi uma surpresa. Depois, digamos que ficou um pouco de indignação”. Foi assim que um interlocutor resumiu a reunião, na última terça-feira (26), em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou a um grupo de governadores do Sul e do Sudeste a proposta que condiciona a redução dos juros das dívidas dos Estados com a União ao investimento em ensino médio técnico (EMT). 

Um dos governadores que participou do encontro contou sob anonimato que, ao serem convidados para comparecerem a uma reunião em Brasília, havia a expectativa de que o ministro apresentasse um parecer para a reformulação do Regime de Recuperação Fiscal (RFF). No entanto, foram surpreendidos com uma proposta que trata sobre a questão dos juros, mas, na prática, condiciona os governos estaduais a investirem em um plano do governo federal. 

Em coletiva de imprensa, em frente ao Ministério da Fazenda e ao lado do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, os governadores cumpriram a liturgia e elogiaram a iniciativa do governo em abrir diálogo. Deixaram claro, contudo, que seria necessário analisar melhor a proposta de Haddad e indicaram inicialmente uma necessidade de os investimentos não serem condicionados somente ao EMT. 

Mas, horas depois, eles já estavam com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), queixando-se do ministro e buscando outras alternativas. O senador mineiro apresentou, em novembro do ano passado, uma proposta alternativa ao RRF para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Haddad. A proposição foi criticada pelos chefes das administrações estaduais, como o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). 

Diante disso, os membros do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) chegaram a apresentar pouco tempo depois uma outra proposta ao Ministério da Fazenda, que tratava entre outros pontos sobre o indexador de juros da dívida. Mas diante do novo plano de Haddad, eles começaram uma nova conversa com Pacheco para buscarem uma alternativa que seja resolvida no Legislativo e não dependa da “boa-vontade” do governo federal.

Fonte: Jornal O Tempo

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