Adolescente agride os pais e esfaqueia funcionária de escola em BH
MINAS
Publicado em 27/03/2024

 

A Polícia Militar acompanha o caso de um adolescente de 17 anos que invadiu uma uma escola no bairro Renascença, na região Noroeste de Belo Horizonte, e esfaqueou uma funcionária, na noite de terça-feira (26).

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), antes o jovem teria entrado em luta corporal com o pai e chutou a mãe quando estava na casa da família, no bairro Concórdia, na mesma região.

Aos militares, o pai contou que o filho tem transtorno mental desde os 12 anos, e que faz acompanhamento no Centro de Referência em Saúde Mental (Cersam). Entretanto, na noite de ontem, teria entrado em "surto psicótico", agrediu os pais e saiu de casa dizendo que cometeria uma “chacina” em uma escola.

A família acionou a polícia, que enviou uma viatura para a escola mais próxima da residência, no bairro Renascença. Ao chegarem no local, os militares encontraram uma funcionária da unidade de educação ferida a facadas no braço e ombro.  

O rapaz foi apreendido e a mulher encaminhada para pronto-socorro do Hospital João XXIII. Ela não corre risco de morrer. 

A reportagem procurou a Secretaria Estadual de Educação (SEE), Prefeitura de BH e Polícia Civil, e agurada retornos.

Outro ataque

No dia 20 de março, um adolescente de 17 anos ateou fogo na cortina de uma sala de aula e esfaqueou um aluno e duas funcionárias da Escola Estadual Coronel Elpídio Alves Ferreira, em Salto da Divisa, na região do Vale do Jequitinhonha de Minas, na noite de quarta-feira (20).

Conforme informou a PMMG, o jovem autor é aluno da escola, e estava sentado em um dos corredores quando repentinamente foi para uma sala vazia, pegou um vidro com álcool de dentro da mochila, jogou em uma das cortinas e ateou fogo com um isqueiro.

Na sequência, tirou duas facas da mesma mochila e foi para outra sala, tentando atacar quem encontrava pela frente, e atingiu um aluno. Depois seguiu para outra sala e atacou outras duas pessoas e começou a se cortar.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, só parou após ser contido pelo diretor da unidade de educação. 

Fonte: Jornal Hoje em Dia

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