Em seguida, foi a vez de Gloria Groove se apresentar. A artista entregou uma performance vibrante que manteve o público dançando e cantando ao som de hits como "Bonekinha" e "Vermelho".
Principal atração da noite, a cantora Ludmilla eletrizou a plateia. A artista sacudiu Copacabana com canções como "Café da Manhã" e "Maldivas". Além de sucessos consagrados do álbum "Numanice 2", a cantora ainda fez um dueto com Gloria Groove, que havia acabado de se apresentar. Um momento que causou apreensão entre a equipe da artista, porém, foi a invasão de um fã ao palco. Os seguranças precisaram segurar o homem que tentou se aproximar, enquanto a artista correu para os fundos da estrutura. Ágil e sem interromper o show, Ludmilla logo voltou ao centro do palco e seguiu o espetáculo.
A cantora Gloria Groove foi a responsável por comandar a contagem regressiva para o espetáculo de fogos. O céu de Copacabana foi iluminado por 12 minutos de pirotecnia, apresentando imagens em 3D, como corações duplos e círculos com estrelas. O momento foi embalado por uma orquestra sinfônica que fez uma homenagem emocionante à cantora Rita Lee, morta em maio. A bateria da Imperatriz, campeã de 2023, também abrilhantou a festa.
No outro palco montado pela prefeitura, localizado na altura da República do Peru, os destaques ficaram por conta dos cantores Diogo Nogueira, Teresa Cristina, Jorge Aragão e Belo.
Eventos por diversos pontos da cidade
O Réveillon no Rio se estendeu além da tradicional festa em Copacabana. Bairros da Zona Norte, Zona Oeste, além de um inédito palco na Praça Mauá ofereceram diversidade musical, atraindo grande público.
Na Zona Norte, as festividades tomaram conta de locais como Penha, Ramos, Ilha do Governador, Ilha de Paquetá e Madureira. Lá, os moradores e visitantes desfrutaram de uma mistura de gêneros musicais. Artistas como Delacruz, em Madureira, e Chefin no Piscinão de Ramos representaram o rap e funk, enquanto a Banda Onze:20 animou o público da Ilha do Governador com reggae. Os grupos Coisa Séria e o cantor Gustavo Lins, na Penha, além do compositor Tiee, representaram o pagode.
Na Zona Oeste, que abriga mais da metade da população da capital, a Virada foi igualmente celebrada com grandes estruturas montadas para o evento. Bangu, outro estreante da noite, teve o maior palco da região, enquanto Pedra de Guaratiba e Sepetiba também contaram com suas próprias celebrações.
Atendimentos médicos
Até a meia-noite, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, foram realizados 127 atendimentos nos quatro postos médicos montados para o Réveillon em Copacabana. De acordo com a SMS, a maioria dos pacientes apresentava mal-estar, pequenos traumas ou intoxicação etílica. Do total, foram transferidos 14 pacientes para hospitais e UPAs da rede.
Fonte: Jornal O Dia