Com resultado de 2 a 1, o Galo chegou aos 66 pontos, os mesmos do líder Palmeiras. Com um jogo a menos, o time paulista está à frente do alvinegro apenas no saldo de gols. São sete tentos a mais que o Atlético.
Neste domingo (2), o alvinegro irá secar o Porco contra o Fluminense, no domingo (3), para chegar à última rodada com chances reais de faturar o tetracampeonato do Brasileirão. A bola vai rolar para Palmeiras e Fluminense às 16h, no Allianz Parque.
O jogo
Em função de uma fumaça em campo, o duelo começou com sete minutos de atraso. Assim que a bola rolou, as equipes tendo a marcação como a principal arma. O melhor lance do jogo aconteceu com o Galo, aos 22 minutos, quando o artilheiro Paulinho roubou a bola no campo de defesa e saiu em disparada para o ataque.
Ao chegar à grande área, o atacante achou Hulk que tentou por duas vezes finalizar com precisão, porém, mandou a bola pela linha de fundo. No lance seguinte foi a vez do São Paulo chegar com perigo ao ataque com Caio Paulista, que acabou interceptado por Igor Rabello dentro da área.
Aos 30 foi a vez de Everson evitar o primeiro gol do jogo. O arqueiro alvinegro espalmou para o lado da área uma pancada de Luciano de fora da área. No rebote, Erison chutou para a linha de fundo, desperdiçando uma grande oportunidade para o Tricolor Paulista.
Empenhada em empurrar o Galo, a Massa alvinegra aumentou o tom de voz nas arquibancadas. Assim, o time em campo voltou a pressionar e buscar o ataque, mas pecando no arremate final. Nos acréscimos, os paulistas chegaram a pedir um pênalti de Otávio em Luciano, mas a arbitragem mandou seguir.
Na volta do intervalo, o técnico Felipão promoveu a primeira alteração na equipe. Igor Gomes deixou o campo para a entrada de Pavon. Logo aos cinco minutos o Tricolor Paulista perdeu mais uma chance clara para abrir o placar, novamente com Luciano. O atacante foi abrindo espaço na intermediária e, da meia-lua, bateu para o gol, obrigando Everson a saltar no canto direito e fazer a defesa.
Sem conseguir atacar até os 15 minutos, novamente a força da arquibancada tentava levar o time ao ataque. O tradicional “eu acredito” começou a ser entoado no Gigante da Pampulha. Mesmo assim, o time não conseguia apresentar um bom futebol ofensivo em campo.
Aos 30, Luciano perdeu um gol inacreditável no Mineirão. Após descida pela esquerda, a bola sobrou para o atacante que, na pequena área, na marca do pênalti, e de frente para Everson, chutou pela linha de fundo. E aí a velha máxima do futebol apareceu: quem não faz, leva.
No lance seguinte, o artilheiro do novo Mineirão recebeu passe na intermediária, limpou a marcação e mandou a bola no canto direito de Rafael, que nada pôde fazer, além de buscar a bola no fundo das redes. O 15 gol do atacante no Brasileirão.
O São Paulo tentou responder três minutos depois, com William Gomes mandando a bola no travessão. Aos 37, Felipão colocou Rubens na vaga de Zaracho. Aos 40, Mariano derrubou Juan na grande área e o árbitro, com o auxílio do VAR, marcou a penalidade máxima para o Tricolor, após quatro minutos de paralisação.
Luciano foi para a cobrança e mandou a bola no canto esquerdo de Everson, empatando a partida. Foi o 14º do atacante na partida de número 200 com a camisa do São Paulo. Sem se abater e tendo o artilheiro do campeonato em campo, o Galo foi buscar o desempate.
Hulk achou Paulinho na pequena área e com a precisão de sempre, o atacante bateu na saída de Rafael, levando o Mineirão abaixo. Após o gol, Felipão tirou Paulinho de campo colocando Patrick, para tentar segurar o resultado.
E deu certo. Com o resultado o Galo secará o Palmeiras contra o Fluminense para entrar na última rodada com igualdade de pontos que o Porco e vivo na briga pelo tetracampeonato.
Fonte: Hoje em Dia