O ex-governador Wilson Witzel sofreu impeachment no ano passado. Segundo o Tribunal de Justiça, ele está inelegível pelo prazo de cinco anos e não pode exercer qualquer função pública. O ex-governador tenta na Justiça recuperar os direitos políticos. O PMB afirma que ele está apto a se candidatar. O Tribunal Regional Eleitoral vai analisar o caso
O Ipec também calculou o percentual dos votos válidos, quando se exclui as menções aos votos brancos, nulos e indecisos, considerando somente os votos atribuídos aos candidatos. Veja os números:
- Cláudio Castro (PL): 47%
- Marcelo Freixo (PSB): 29%
- Rodrigo Neves (PDT): 9%
- Cyro Garcia (PSTU): 6%
- Juliete Pantoja (UP): 3%
- Paulo Ganime (Novo): 2%
- Wilson Witzel (PMB): 2%
- Eduardo Serra (PCB): 1%
- Luiz Eugênio (PCO): 1%
Em comparação a pesquisa anterior, o candidato Cláudio Castro se destaca entre:
- mulheres, com 32%, anteriormente tinha 20%;
- eleitores de 45 a 59 anos (40% contra 28% na rodada passada)
- aqueles com o ensino médio (38% e antes eram 27%);
- que recebem de 1 a 2 salários mínimos (39% comparando a 28% no estudo passado)
- que se declaram brancos (39% ante 25% em 30 de agosto) e pretos/ pardos (34% contra 26% anteriormente)
- em todos os segmentos relativos à religião do entrevistado: católicos agora com 38% e antes 30%; evangélicos com 42% comparando aos 30% anteriores e outras/ sem religião com 28% ante 18% no passado;
- moradores da RM do Rio de Janeiro (35% e antes 28%) e do interior (40% contra 24% em 30 de agosto);
- em casas onde ninguém do domicílio recebe auxílio (37% contra 27%).
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Em comparação a pesquisa anterior, o candidato Cláudio Castro permanece se destacando entre os homens, indo de 34% para 42%
Marcelo Freixo continua com as menções mais expressivas entre:
- aqueles que avaliam como ruim ou péssima a gestão de Claudio Castro (48%, antes era 39%);
- eleitores com ensino superior (32%, tinha 27% anteriormente).
Nesta pesquisa, Freixo passa a se destacar entre:
- eleitores sem ou com outra religião que não católico ou evangélica (29%) e católicos (24%), em relação aos evangélicos (14%);
- moradores da região metropolitana do estado (25%).
A decisão de voto é definitiva para 53% dos eleitores, ao passo que 34% ainda podem mudar de candidato até o dia da eleição; somam 14% os que não respondem à pergunta.
Fonte: G-1