Oito homens são mortos por policiais militares em Curitiba; houve troca de tiros, diz PM
DIVERSOS
Publicado em 11/08/2022

 

Oito homens foram mortos por policiais militares, na madrugada desta quinta-feira (11), em Curitiba. Segundo a Polícia Militar (PM), os indivíduos são suspeitos de integrarem uma mesma quadrilha e houve trocas de tiros. A identidade dos mortos não foi divulgada.

A PM informou que o setor de inteligência apurou que uma quadrilha estava planejando executar um homem que fazia parte de uma facção criminosa rival. Diante disso, as equipes foram direcionadas para os bairros Caximba e Cajuru.

No bairro Caximba, os policiais abordaram um carro com alerta de furto ou roubo. De acordo com a PM, dois homens desceram do veículo e atiraram contra os policiais. Houve confronto, e os dois morreram.

Ao mesmo tempo, no bairro Cajuru, a PM localizou seis pessoas em uma casa. Ao chegar à residência, a polícia informou que foi recebida com tiros.

Segundo a PM, uma troca de tiros começou, e os seis homens foram baleados. Todos também morreram.

 

Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico-Legal (IML).

 

Por meio de nota, a Polícia Militar informou que as ocorrências da madrugada estão ligadas a situação de "Tribunal do Crime", em que membros de uma facção criminosa iriam matar um ex-integrante por ingressar em outra facção.

 

Na primeira situação, foram apreendidos dois revólveres e um veículo com alerta. Já na segunda, foram recolhidas três pistolas, três revólveres, dois coletes balísticos, um veículo com alerta e oito tabletes de maconha.

 

 

O que diz a Polícia Civil

 

 

A Polícia Civil do Paraná (PC-PR) informou que o entendimento da Vara da Auditoria da Justiça Militar é de que os casos de morte em confronto com policiais militares são considerados crimes militares. Portanto, a atribuição para essas investigações será da Policia Militar.

"Nos casos anteriores em que a PC-PR atuou realizando investigações em casos semelhantes, o entendimento posterior da justiça foi de que a investigação caberia à Polícia Militar".

 

 

O que diz o Ministério Público

 

 

O Ministério Público do Paraná (MP-PR), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), disse que vai acompanhar a situação, "dentro de sua atribuição institucional de controle externo da atividade policial".

O Gaeco também se colocou à disposição para receber informações relacionadas ao caso. Os contatos são o telefone (41) 3219-5000 e o e-mail gaeco@mppr.mp.br.

 

 

Fonte: G-1

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