No norte do país, um piloto morreu após a queda de uma aeronave que ajudava no combate às chamas na região de Foz Côa, perto da fronteira espanhola.
De acordo com o último relatório conhecido da proteção civil portuguesa, os incêndios da última semana deixaram dois mortos e cerca de sessenta feridos. Desde o início desta onda de calor mais recente, entre 12 mil e 15 mil hectares de floresta queimaram.
Na manhã deste domingo (17), apenas um grande foco, no extremo norte, foi considerado ativo. De acordo com a proteção civil portuguesa, o incêndio já está "praticamente controlado". Mesmo assim, boa parte do território do país apresentou risco "máximo" ou "muito alto" para incêndios neste domingo.
O governo britânico realizou neste sábado (16) uma reunião de emergência para coordenar a resposta às altas temperaturas, informa a DW. As autoridades também emitiram um alerta vermelho para calor extremo no início da próxima semana.
O alerta abrange grande parte da Inglaterra na segunda-feira (18) e terça-feira (19), quando as temperaturas poderão chegar a 40°C pela primeira vez no país, representando um risco de saúde adicional, de acordo com o serviço de meteorologia do Reino Unido (MET). O recorde de temperatura britânico é de 38,7°C, registrado em 2019.
As autoridades aconselharam os moradores de Londres a não pegar o metrô ou viajar nos trens regionais nos próximos dias, a menos que seja absolutamente necessário. Como crianças e idosos são particularmente vulneráveis às altas temperaturas, escolas e casas de repouso também foram instruídas a tomar medidas para proteger estudantes e residentes.
Segundo a RFI, nos últimos dias bombeiros continuaram a combater um foco de incêndio que começou na manhã de sexta-feira (16), provocando a evacuação preventiva de sete comunidades numa zona rural da ilha de Creta.
Com informações das agências de notícias Reuters, AFP, DW e RFI.