Os animais resgatados com vida, segundo a associação, geralmente são jovens, e encaram pela primeira vez a migração da Patagônia ao Litoral catarinense. Como são inexperientes, chegam exaustos e magros e, por isso, alguns não resistem.
A R3 Animal também apurou que dos 513 animais marinhos encontrados nas praias de Florianópolis em 2022, 430 estavam mortos, número que corresponde a 83% do total de ocorrências. Os números foram atualizados em 5 de julho.
Segundo Cristiane Kolesnikovas, coordenadora do PMP-BS em Florianópolis e presidente da R3 Animal, a morte dos animais marinhos tem duas razões principais. Ela considera, primeiro, as ocorrências por causas naturais, doenças e aquelas relacionadas a efeitos climáticos. Um exemplo, segundo ela, são tornados, que levam mamíferos a encalhar na costa.
A segunda razão é a poluição humana, que integra as chamadas causas antrópicas.
"Nesse caso entram a poluição dos mares, resíduos sólidos, lixo que a gente encontra nos corpos desses animais e esgoto. A gente encontra, por exemplo, gaivotas intoxicadas, que tiveram contato com lixo contaminado", detalha Kolesnikovas.
Fonte: G-1