A maioria dos indígenas assassinados (3) eram da Terra Indígena Yanomami, maior reserva indígena do Brasil, localizada entre o Amazonas e Roraima.
Na época dos casos, ao g1, o presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye'kuana (Condisi-YY), Júnior Hekurari Yanomami, afirmou que garimpeiros ilegais teriam incentivado o conflito de 11 de abril, entregando armas para indígenas favoráveis à exploração de minério da reserva.
Já sobre o caso da adolescente, Hekurari disse que ela estava sozinha na comunidade Aracaçá, em Amajarí, no norte de Roraima, quando foi atacada por garimpeiros. No início de maio, o Jornal Nacional mostrou que a investigação da Polícia Federal sobre a denúncia de homicídio, que não tinha sido concluída, apontou que o caso foi mal-entendido e que não havia nenhum vestígio dos crimes relatados no local.
Já os outros dois indígenas do relatório da CPT são, Alex Recarte Vasques Lopes, assassinado em Coronel Sapucaia, no Mato Grosso do Sul, e Eliseu Kanela, do povo Kanela do Araguaia, no Mato Grosso.
Fonte: G-1