No dia 13 do mesmo mês, uma outra dívida, desta vez no Condomínio Santa Mônica Condominium Club também foi acordada para o pagamento de R$ 78.781,22 pelas cotas condominiais de junho de 2015 a agosto de 2018 – já incluso os juros.
O jogador também arcou com os honorários e custas do processo, totalizando em R$ 88.824,87.
A equipe de reportagem entrou em contato com o deputado e ex-jogador para falar sobre o caso. Em seu gabinete, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, foi informada que ele e os demais funcionários estavam em recesso e não havia com quem falar.
O g1 também entrou em contato através do telefone pessoal de Bebeto, recebeu a orientação de falar com o número da mulher do jogador, Denise, que disse estar fora do país, de férias, mas prometeu retornar o contato para falar sobre o assunto. O que não aconteceu até a publicação desta matéria.
Nesta segunda-feira(24), Denise Andrade Gama de Oliveira, mulher do jogador, entrou em contato com o g1, confirmou a existência dos processos, mas disse ainda que a maioria já está em acordo ou em vias de se resolver.
"O que acontece é que, como viajamos muito, nós tínhamos uma pessoa que resolvia tudo isso para nós. Mas depois descobrimos depois que ela não fazia os pagamento acarretando isso tudo. O que podíamos, fizemos acordo, fomos parcelando e pagando as dívidas. Nunca foi má fé. Jamais arriscaríamos perder um patrimônio que o Bebeto levou a vida toda para construir", explicou.
Deputado fez acordo, mas segue sendo processado
Apesar do encerramento do processo no Santa Mônica Condominium Club, Bebeto e sua mulher, Denise de Andrade Gama de Oliveira, são réus em outra ação do mesmo grupo pelas dívidas do mesmo apartamento, mas no período de novembro de 2019 a setembro de 2020 e cujo valor do débito, já com juros e multa, chega a R$ 19.585,61.
O segundo processo em andamento na cidade do Rio é movido pelo Condomínio do Edifício Santa Mônica Special, também na Barra da Tijuca, e no qual o empreendimento cobra o valor de R$ 260 mil pela falta de pagamento de condomínio de dois imóveis no prédio desde maio de 2019.
“Desde maio de 2019, o condomínio não recebe as cotas condominiais das duas unidades e decidiu fazer a cobrança na Justiça”, explicou o advogado Rafael Giro, do escritório Müller, Novaes, Giro & Machado Advogados, e que representa o Santa Mônica Special.
Fonte: G-1