Na época da invasão do Iraque, em março de 2003, já com George W. Bush na Presidência, ele era secretário de Estado.
Quando Barack Obama foi eleito, em 2008, ele afirmou que ficou emocionado. Na ocasião, ele afirmou: "Mesmo que alguém tenha votado no Obama, ou não, é preciso sentir um orgulho enorme pelo fato de que fomos capazes de conseguir isto". Ele tinha anunciado apoio a Obama uma semana antes das eleições.
A notícia da morte foi publicada pela família em uma rede social. Leia abaixo a íntegra do texto.
"O general Colin L. Powell, ex-secretário de Estado dos EUA e chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas morreu nesta manhã por causa de complicações ligadas à Covid-19. Ele estava plenamente vacinado. Queremos agradecer a todos da equipe médica do Centro Médico nacional Walter Reed por terem tratado dele atenciosamente. Nós perdemos um marido, um pai e um avô extraordinário, e um grande americano."
Segundo os estudos conduzidos com as vacinas em uso contra a Covid-19, os imunizantes diminuem, mas não zeram a chance de casos graves e de morte pela doença. É por isso que, além de se vacinar, é preciso manter as outras medidas de proteção contra a doença.
Especialistas ouvidos pelo g1 apontam que os números da queda de mortes estão entre os dados que já mostram a efetividade da vacina em grupos (sobretudo idosos) que estão totalmente imunizados.
Powell era inicialmente contrário à invasão do Iraque, mas em fevereiro de 2003 ele mudou de ideia. Em um discurso nas Nações Unidas, ele afirmou que os serviços de inteligência dos EUA tinham encontrado evidências de que o regime iraquiano tinha armas de destruição em massa, e que era preciso acabar com isso.
Como ele tinha credibilidade entre políticos tanto do Partido Republicano como do Partido Democrata (e também na mídia), conseguiu convencer o establishment americano da necessidade de invadir o Iraque.
No entanto, o Iraque nunca teve armas de destruição em massa. Todas as informações que Powell apresentou no discurso na ONU eram falsas.
Fonte: G-1