Será realizado na manhã desta terça-feira, 1º de Novembro, às 09h00, no Fórum Dr. José Gomes Domingues, em Leopoldina, o julgamento do acusado pela morte da vereadora Daniela Maria do Carmo Paula. O crime ocorreu em Argirita na manhã do dia 17 de abril de 2013, quando a vereadora foi encontrada morta com um tiro de pistola calibre 380 na cabeça, na sede do Procon de Argirita, onde ela trabalhava. O réu Marcelo Evangelista Barbosa, que era casado com Daniela, se encontra preso preventivamente desde 24 de fevereiro de 2014, em razão de um Recurso, interposto pelo Ministério Público de Leopoldina pela Promotora de Justiça Dra. Lúcia Helena Dantas da Costa, Recurso ao qual o Tribunal de Justiça deu provimento.
A Promotora de Justiça esclareceu que “no primeiro momento as investigações ficaram à cargo do Delegado André Cardoso, que até então estava presidindo as investigações em Argirita. Depois as investigações ficaram sob a responsabilidade do Delegado Rafael Sporck da Costa, Delegado de Leopoldina e após o encerramento por parte do Dr. Rafael Sporck houve o ingresso da Polícia Civil de Belo Horizonte, quando as investigações foram finalizadas pela Dra. Alice Batelo, que indiciou e com isso o Ministério Público ofereceu a Ação Penal.”
De acordo com a Dra. Lúcia, o Réu está sendo levado a julgamento perante o Tribunal do Júri porque a acusação foi julgada admissível. “Não quer dizer que ele é culpado. Se tudo ocorrer dentro do esperado, o veredicto será definido sobre a questão da liberdade dele ou não”, declarou, acrescentando que “não é um trabalho fácil, não houve testemunha ocular, mas as provas eu vou trabalhar com o que foi produzido pela Polícia Civil, uma vez que o Ministério Público não trabalhou sozinho, não fez trabalho de investigação e sim foi com a prova coletada pela Polícia Civil e diante da prova que foi produzida antes deste juízo da admissibilidade da acusação. Nós vamos fazer um somatório de tudo e vamos apresentar aos jurados, ao Conselho de Sentença, se ele deve ser condenado ou absolvido. Quem vai decidir são os jurados, que são os juízes leigos que às vezes julgam muito melhor do que até o magistrado porque eles conhecem a realidade.”
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